Lojistas querem abertura do comércio na capital cearense a partir do dia 30

Desde a última sexta-feira (20), após entrar em vigor o decreto do Governo do Ceará, o comércio no Estado encontra-se fechado. Conforme a norma, que tem vigência até domingo (29), em caso de descumprimento a multa é de R$ 50 mil. O fechamento do comércio é uma das medidas tomadas para combater o avanço do novo coronavírus no Estado. No entanto, assim como os lojistas, os demais setores produtivos continuam preocupados com os efeitos que a paralisação vai causar na economia e nos empregos.
Ontem, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza informou, por meio de nota, que diante a aflição de seus associados, apoia a reabertura do comércio na Capital já a partir da próxima segunda-feira (30). “A entidade se preocupa com a sobrevivência das empresas já fragilizadas pela alta carga tributária, agora somada a mais uma crise financeira desencadeada pelo coronavírus. Manter o comércio com as portas fechadas implica em falência e desemprego”, diz a nota.

De acordo com a entidade, o apelo dos associados é a abertura imediata do comércio. “Precisamos cuidar da vida útil das empresas, da preservação dos empregos e nos solidarizarmos com a população. Acredito que cada um fazendo a sua parte vai contribuir no presente para dias melhores no futuro. São tempos difíceis para o comércio, que precisa voltar à sua normalidade”, pontua o empresário Assis Cavalcante, presidente da CDL Fortaleza.

Na última terça-feira (24), a CDL junto com a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio) comunicaram aos empresários cearenses sobre as providências que estão sendo tomadas em favor do setor produtivo diante das medidas de combate ao vírus no Estado. Os presidentes das entidades assinaram o documento e entregaram ao governador Camilo Santana. Entre as medidas apresentadas, destacam-se o pedido para dispensa do pagamento da parte do Estado do Ceará no Simples Nacional por pelo menos 180 dias, ou até a solução da crise, assim como o parcelamento do pagamento dos tributos estaduais. A proposta é o pagamento de 20% de entrada e os demais 80% em 12 parcelas, enquanto durar a crise. A expectativa, é que ainda hoje ocorra nova reunião para tratar do assunto.

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