Intenção de compras cresce e atinge 40,6% em Fortaleza

A intenção de compra do consumidor de Fortaleza subiu 0,5 ponto percentual chegando a 40,6% do total com predisposição a comprar algo neste mês de julho. A alta acontece pelo terceiro mês consecutivo e este é o patamar mais elevado atingido pelo índice desde dezembro do ano passado, quando alcançou 47,1%. O resultado também foi melhor que o mesmo mês de 2017, quando apenas 37,1% dos consumidores tinham a intenção de adquirir algum produto.

As informações constam na pesquisa sobre confiança e intenção de compra do consumidor de Fortaleza divulgada, ontem (20), pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE). Para Maurício Filizola, presidente da Federação, o percentual alcançado neste mês foi surpreendentemente alta tendo em vista o cenário vigente.

“No final de maio nós tivemos um episódio que impactou bastante a economia como um todo que foi a greve dos caminhoneiros. Ainda hoje, há segmentos que ainda estão normalizando a questão do abastecimento e de logística”, afirma Maurício. Ele acrescenta que, apesar dos impactos, o Ceará foi um dos que menos sofreu com a paralisação. “Tanto que ainda assim conseguimos um bom percentual de pessoas dispostas a comprar”, complementa.

Na direção oposta, favorecendo o consumo, o período junino e a Copa do Mundo 2018 são apontados por Filizola como forte influenciadores. “Não à toa, tivemos uma mudança na lista de produtos que mais são desejados este mês. Em primeiro lugar temos as televisões, produto durável, que é alvo de 21,3% dos consumidores da Capital”, destaca ele. Em seguida, aparecem itens de vestuários (19%), celulares (17%), móveis (14,6%) e geladeiras (14,3%).

Otimismo

Bem como a intenção de compra, o índice de confiança do consumidor também apresentou melhora em junho. A taxa passou de 102,4 pontos, em maio, para 106,4 pontos, neste mês, um avanço de 4 pontos e alcançando patamar superior à linha do otimismo. O resultado foi reflexo de outros dois índices que medem a percepção do consumidor sobre a situação presente e a perspectiva para o futuro. “As pessoas estão vendo que a situação está começando a melhorar e estão ficando mais otimistas. A percepção sobre o futuro também é sempre melhor, as pessoas costumam sempre pensar que vai melhorar”, afirma.

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